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Em parceria com a Força Aérea Portuguesa, a startup apresentou o telescópio ótico mais avançado do país, um marco para a segurança espacial.
A Neuraspace, startup incubada no Instituto Pedro Nunes (IPN), alcançou um marco histórico na área da observação espacial. Em parceria com a Força Aérea Portuguesa, a empresa deu a conhecer, no dia 10 de setembro, o telescópio ótico mais avançado em território nacional, instalado na Base Aérea de Beja.
Financiado pela Agenda Mobilizadora AI FIG do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), dotada com 25 milhões de euros, este equipamento representa um salto significativo para a segurança e sustentabilidade do espaço exterior. O telescópio permitirá à Neuraspace tornar a sua Plataforma de Gestão de Tráfego Espacial mais avançada, oferecendo serviços mais precisos e eficientes a empresas que operam satélites,contribuindo para evitar colisões entre satélites e detritos espaciais.
A capacidade de rastrear e monitorizar objetos em órbita com alta precisão é fundamental para garantir a segurança das operações espaciais e evitar incidentes que possam comprometer a infraestrutura espacial global. Com a cooperação entre a Neuraspace e a Força Aérea Portuguesa, esta nova infraestrutura tecnológica promete reforçar a posição de Portugal como um ator relevante no desenvolvimento de soluções espaciais inovadoras, ao mesmo tempo que contribui para os esforços internacionais de preservação e sustentabilidade do espaço.
O projeto AI Fights Space Debris, liderado pela Neuraspace, conta com a participação do Instituto Pedro Nunes, GMVIS Skysoft, Universidade de Coimbra, Instituto Superior Técnico e Universidade Nova de Lisboa.