IPN - Instituto Pedro Nunes - ISA: Empresa de Coimbra vai ser primeira portuguesa a entrar no Alternext, a bolsa das PMEs

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ISA: Empresa de Coimbra vai ser primeira portuguesa a entrar no Alternext, a bolsa das PMEs
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A empresa Intelligent Sensing Anywhere (ISA), de Coimbra, deve concretizar, na próxima semana, a primeira entrada de uma companhia portuguesa no Alternext, mercado de ações destinado às Pequenas e Médias Empresas (PME), confirmou hoje fonte oficial.
De acordo com a mesma fonte, na operação que deverá ter lugar na próxima quarta-feira vão ser emitidas 500.000 ações com um valor nominal de um euro cada, ao que acresce um prémio de quatro euros, o que vai compor a primeira fase do processo.

A ISA trabalha produtos na área da monitorização remota e telemetria, em particular nas áreas da energia, saúde e ambiente, estando presente em 20 países, em cinco continentes, segundo a página da empresa, que contava com mais de 100 trabalhadores em 2009, ano do último relatório digital disponível.

O potencial da operação ascende a 2,5 milhões de euros e o montante final conseguido tem como objetivo financiar o processo de internacionalização e de crescimento da empresa, segundo fonte oficial, que adiantou que a companhia está agora a entrar na área da eficiência energética.

A empresa tem mais de 20 anos e conta com clientes como a EDP, Galp, Shell, Repsol, BP, Total, Portugal Telecom e Universidade de Coimbra.

O mercado NYSE Alternext foi criado pela NYSE Euronext para ir ao encontro "das necessidades das pequenas e médias empresas que procuram acesso simplificado ao mercado de ações", tendo este sido fundado a 17 de maio de 2005, explica a Euronext na sua página da Internet.

Em entrevista à agência Lusa, em dezembro passado, o presidente da Bolsa de Lisboa, Luís Laginha, já tinha referido que as pequenas e médias empresas devem olhar cada vez mais para a bolsa, para financiarem os seus projetos de crescimento, sobretudo quando sentem cada vez mais dificuldades no financiamento pelas instituições bancárias.

Admitindo que o momento negativo vivido nas praças bolsistas afasta estes projetos, Luís Laginha também afirmou que mesmo nestes tempos a bolsa pode ser a melhor opção.

"Mesmo quando os mercados passam por períodos de descida, deve ser comparado o que pode ser obtido no mercado face ao que está a ser disponível fora dele e, mesmo neste contexto mais difícil, pode continuar a ser a melhor opção ir ao mercado, mesmo que não seja ao preço desejado", concluiu.

Fonte: RTP

Date

15 of June of 2012

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