O setor de moldes, está no caminho crítico do desenvolvimento de produtos globais e por isso, é uma infraestrutura estratégica para Portugal, por permitir a industrialização de qualquer produto global, induzir o investimento estrangeiro, o crescimento e o emprego.
A Indústria de moldes português está hoje posicionada entre os oito maiores exportadores do mundo, é o 10º maior produtor de tooling, e apresenta-se como um dos setores nacionais com maior dinâmica na aquisição e endogeneização de novas tecnologias. De facto, para criar diferenciação junto dos clientes é, não só necessário adquirir a tecnologia, mas também assimilá-la, dominá-la e colocá-la ao serviço do desenvolvimento de novas soluções de tooling.
No entanto, as empresas do Tooling enfrentam significativas perdas de margem. A razão para isso é o aumento da concorrência, especialmente da Europa Oriental, bem como do Centro e Sul da Ásia. A qualidade das ferramentas dessas regiões aumentou fortemente e os seus preços, se bem que em crescimento, são ainda relativamente baixos.
Objetivo Principal:
Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação.
O projeto TOOLING 4G enquadra-se no CLUSTER ENGINEERING & TOOLING, que integra uma cadeia de valor alargada (do design ao produto final), para responder a clientes globais que cada vez mais pretendem soluções chave-na-mão. Portugal pretende com este projeto mobilizador, reforçar a sua cadeia de valor, integrando-se como parte das cadeias de fornecimento de produtos globais (automóvel, dispositivos médicos, aeronáutica, embalagem, eletrónica, etc).
Este projeto representa uma dinâmica coletiva e estratégica para Portugal, por agregar empresas e entidades do sistema científico e tecnológicos, em torno de uma Indústria e Cluster estratégico, procurando antecipar e acelerar capacidade, conhecimento e uma nova oferta no mercado internacional, como resposta inovadora para os desafios da INDÚSTRIA 4.0, DIGITALIZAÇÃO DA INDÚSTRIA, e em especial, da “Fabricação-Zero defeitos”.
É neste sentido que a indústria nacional de Tooling tem de ser capaz de criar diferenciação, abordando de forma sistemática e continuada as cinco dimensões (não necessariamente independentes) do valor do Tooling:
• Custos
• Time-to-Market
• Qualidade
• Inovação
• Produtividade
Em atualização