Usualmente os sistemas de detecção de fogos florestais recorrem a tecnologias baseadas em satélites, câmaras de vídeo ou a combinação de ambos. Estas abordagens não cobrem todos os cenários possíveis (por exemplo: fogo na proximidade de infra-estruturas críticas), para além de serem fortemente afectadas pelas condições meteorológicas (por exemplo: nuvens densas, nevoeiro e tempestades) o que influencia a sua capacidade de monitorização e resposta.
A abordagem FireTrack constitui um complemento aos sistemas baseados em satélite e câmara de vídeo, permitindo ultrapassar as suas limitações através da utilização das mais recentes tecnologias de Redes de Sensores Sem Fios (RSSFs), com especial ênfase na protecção de proximidade. Este sistema apresenta como principais mais-valias a minimização tanto do tempo de detecção, como da taxa de erros, recorrendo para isso a algoritmos de análise de dados em tempo real e a mecanismos de classificação, permitindo uma colaboração mais dinâmica com as autoridades. Dada a importância de alertar as autoridades oficiais (por exemplo: bombeiros) de forma rápida, este sistema permite aumentar a sua capacidade de resposta. Em suma, um rápido alerta irá causar um impacto benéfico na preservação ambiental, fauna e flora, e irá contribuir para salvar vidas humanas.
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