Os adultos mais velhos sofrem de isolamento social e esta é a primeira causa detrimental para a sua saúde e cuidados, em geral. Esta consideração foi ainda mais evidente durante o isolamento imposto pela pandemia da COVID-19. Para melhorar esta situação, acreditamos que o diálogo, o contacto e a interação entre gerações podem desempenhar um papel importante na realização do sentido de dignidade e de felicidade a vários níveis. Por esta razão, queremos dotar os adultos mais velhos de competências digitais para se sentirem mais incluídos e independentes na sociedade a vários níveis e não apenas para a gestão da saúde e dos cuidados.
Surge assim, o desafio de promover a transformação digital de modo a desencadiar o desenvolvimento para a preparação, a resiliência e a capacidade digital.
O ojetivo deste projeto passará por actuar ao nível da prevenção e da inclusão, fornecendo aos adultos mais velhos tácticas e estratégias de aprendizagem ao longo da vida. Ao mesmo tempo, fornecer aos estudantes universitários ferramentas e competências (hard e soft skills) para formar os adultos mais velhos para a capacitação digital. Isto permitir-lhes-á ter uma primeira experiência profissional (reconhecida com um sistema de micro-credenciais) e ter um verdadeiro contacto humano com uma geração com a qual os laços se enfraqueceram.
O DIGILIFE pretende ser um primeiro teste de cooperação transnacional para obter um conjunto de metodologias e ferramentas técnicas especificamente concebidas para a disseminação de competências digitais, hoje mais essenciais do que nunca, para um alvo delicado da sociedade, como é o caso das pessoas com mais de 65 anos, que têm mais dificuldade em encontrar a formação adequada.
Através das suas actividades, o consórcio pretende produzir, durante e no final do projeto, os seguintes resultados:
1. Análise das necessidades para avaliar os desejos e as necessidades específicas dos adultos mais velhos (já disponível aqui);
2. Uma metodologia para transferir o conhecimento para os formadores e para os adultos mais velhos;
3. Um manual de competências digitais e um Toolkit;
4. Um Sistema de reconhecimento de micro-credenciais para estudantes;
5. Avaliação dos métodos e ferramentas aplicados em diferentes países da UE.